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segunda-feira, 5 de setembro de 2016

O quê e o porquê

Por Levi Costa

A dúvida é resultante da curiosidade que é própria do ser humano, um ser racional. Contudo, as dúvidas nunca deixarão de existir, apenas serão substituídas ao serem entendidas, dando lugar àquelas mais complexas e mais difícil de se explicar e de se entender no momento. 

O homem é capaz de pensar, avaliar e argumentar. Desde a mais tenha idade ele busca respostas para suas indagações na tentativa de entender a natureza das coisas e o próprio sentido da vida. Então, para que a vida faça sentido e para que se possa interagir com ela com entendimento, se faz necessário compreender como a vida funciona, o porquê dela ser como é. Assim, as duas principais palavras do vocabulário humano, desde o início da sua trajetória neste mundo, na busca de entendimento, são: o quê e o porquê. 

Por exemplo, eu fiz dois cursos de Eletricidade, um pelo SENAI e o outro pela Escola Técnica de Brasília (ETB). Eu não atuo na área, é só para uso particular e por eu gostar da matéria, os professores enfatizavam que muitos profissionais eletricistas realizam seus trabalhos sabendo o quê fazer para funcionar adequadamente, mas muitos deles não sabem dizer o porquê de ser assim para funcionar, eles não conhecem os fundamentos das leis da eletricidade para chegar aos resultados esperados no serviço executado. Enfim, é importante saber o quê, porém, é mais importante saber o porquê de ser das coisas como elas de fato são.

Assim é a vida também, ou seja, para tudo há um porquê que dá sentido ao quê. Mas, poucos são aqueles que querem se desgastar na busca do porquê que as coisas são assim do jeito que são e não outra coisa diferente. Para chegar a uma conclusão racional e lógica, do sentido e funcionamento das coisas como as conhecemos hoje, muitos fizeram dessa busca uma missão de vida, empregaram suas vidas nessa missão, hoje desfrutamos dos resultados obtidos por eles. 

Graças a essas pessoas que não se conformaram em simplesmente dizer: “as coisas são assim mesmo”, ou a mais simplória das respostas: “porque sim”. Não! As coisas têm um princípio regulador para serem como são e porque elas são exatamente como são. Com o passar do tempo, e no aguçar da curiosidade em entender o quê e o porquê das coisas, é que as respostas elaboradas foram surgindo e os homens puderam entender o sentido e o funcionamento de muitas coisas que antes eram desconhecidas, um verdadeiro mistério. 

A essa altura do nosso argumento, figuras notáveis da história humana vão surgindo em nossa mente tais como: Copérnico, Galileu, Newton, Einstein, entre tantos outros. É claro que nem todos tem que ser, necessariamente, como um desses gênios do saber humano, mas a história deles depõe contra o conformismo do argumento simplório do “porque sim”. E assim caminha a humanidade, uns fazendo história e outros (a maioria), apenas contando a história daqueles que as fizeram. Uns sabem o quê, outros vão mais além e passam a saber o porquê das coisas. 

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