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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

O religioso facilmente se escandaliza porque a religiosidade é fraca


Por Levi Costa 

A religiosidade é tão fraca que com tudo se escandaliza. Foi o que aconteceu na casa do fariseu Simão, quando a mulher lava os pés de Jesus com as próprias lágrimas e as enxuga com seus cabelos (Lc 7.37,38), aí o fariseu pensou consigo: "Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora..." (Lc 7.39b). 

De pronto, o religioso fariseu julga e condena a mulher, disse ele: "pois é uma pecadora...", alem disso, ainda duvidou que Jesus fosse um legítimo profeta, pois, pensou consigo, se Jesus fosse um verdadeiro profeta de Deus, não deixaria uma pecadora lhe tocar. 

A lição de Jesus para Simão foi perdoar aquela mulher, Jesus disse: "Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama. E disse-lhe a ela: Os teus pecados te são perdoados." (Lc 7.47,48).

Isso ainda rendeu mais para Jesus por parte dos demais participantes da mesa em casa de Simão, estes disseram de Jesus: "E os que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados?" (Lc 7.49). 

Jesus não se dirige a eles, mas, novamente, à mulher, a quem Ele deu mais importância naquele momento e completa o que iniciara anteriormente : "E disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz." (Lc 7.50). 

É assim que costuma proceder o religioso, ou seja, ele exclui as pessoas em nome das normas e regras da sua religião porque tais regras tem mais valor para ele do que a vida das pessoas as quais ele condena. Foi nesse contexto que Jesus já havia dito anteriormente: "E bem-aventurado é aquele que em mim se não escandalizar" (Lc 7.23).

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